Definição: alterações na actividade eléctrica do cérebro (temporárias e reversíveis) produzem manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas – crises epilépticas caracterizadas por convulsões. Exclui convulsões causadas por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.
Incidências: nos países desenvolvidos afecta 50 de 100.000 habitantes por ano, enquanto nos em desenvolvimento afecta 190 de 100.000 habitantes por ano, ocorrendo até aos 25 e depois dos 65 anos.
Causas: traumatismos cranianos (provocando cicatrizes cerebrais), traumatismos de parto, substâncias tóxicas/drogas/álcool, interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por AVC ou problemas cardiovasculares, meningite, mudanças súbitas da intensidade luminosa e/ou doenças infecciosas ou tumores que podem lesar os neurónios (células nervosas) ou o modo como estes comunicam entre si.
Sintomas: convulsões, causadas por uma descarga transitória, excessiva e anormal de células nervosas. Os sintomas de uma crise epiléptica reflectem a activação da parte do cérebro afectada por esta actividade excessiva.
Prognóstico: não tem cura definitiva, mas, em algumas pessoas, desaparece. A maioria dos ataques epilépticos não causa lesão cerebral.
Diagnóstico: podem ser encontradas lesões no cérebro através de exames como tomografia computadorizada (exame de imagem) ou electroencefalograma.
Tratamento: medicação adequada, consoante o tipo de crise epiléptica, contínua durante muitos anos/toda a vida. Tem em vista melhorar a adaptabilidade social do paciente.
Campanhas: "Fora das Sombras", iniciativa da Liga Internacional contra Epilepsia, do Comité Internacional para Epilepsia e da OMS, com o lema oficial e principais objectivos de “Melhorar a aceitação, diagnóstico, tratamento, serviços e prevenção de epilepsia em todo o mundo".
Famosos: Alexandre o Grande, Alfred Nobel, Júlio César, Napoleão Bonaparte, Sócrates, Van Gogh, Lenine, Eric Clapton.
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