Definição: estado psíquico em que está convencido de que se padece de uma doença grave.
Incidência: 3% da população.
Causas: aumento das sensações corporais normais e desvio da atenção do indivíduo, que parece estar “desligado” do exterior e atento aos seus sintomas corporais, que são encarados como doenças; desapontamento; rejeição; perdas; stress; ansiedade; a própria personalidade do doente; baixa auto-estima; introversão.
Evolução: crónica e desgastante, com episódios que duram meses ou mesmo alguns anos, seguindo-se períodos de acalmia, podendo surgir novos episódios na sequência de acontecimentos negativos de natureza psicológica ou social.
Sintomas: reconhecimento da presença de sinais e sintomas das mais variadas patologias no corpo, entrando, por vezes, em estados de pânico; medo irracional da morte; preocupação e auto-observação constante do corpo; descrença nos diagnósticos médicos.
Consequências: morte (overdose de medicamentos); angústia/depressão (por acreditar que sofre de inúmeras doenças, e/ou por não conseguir os medicamentos pretendidos).
Diagnóstico: confirma-se quando a situação se mantém durante anos e os sintomas não podem ser atribuídos à depressão ou a outra perturbação psiquiátrica.
Tratamento: ajuda médica especializada; terapia cognitivo-comportamental (o doente aprende a reinterpretar os sintomas).
Curiosidade: a hipocondria pode surgir associada ao transtorno obsessivo-compulsivo e à ansiedade.
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